terça-feira, 31 de maio de 2011

1. Ciúmes

Qualquer pessoa natural já passou por isso, é inevitável negar que ninguém nunca o sentiu... Estou falando de ciúmes. Mas de que se trata realmente este sentimento, existe um meio termo? Quem sente ciúmes sofre algum transtorno ou é algo natural do amor e do afeto? Existe ciúme saudável? Qual o limite do ciúme doentio?


A partir de agora vou explicar claramente, o que é, de que maneira pode se desenvolver, quando isso pode se transformar numa doença e algumas curiosidades.


O que é Ciúme?


Ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade."

O dicionário português da Porto Editora apresenta três definições para a palavra ciúme:
  1. “Inveja de alguém que usufrui de uma situação ou de algo que não se possui ou que se desejaria possuir em exclusividade.”
  2. “Sentimento de possessividade em relação a algo ou alguém.”
  3. “Sentimento gerado pelo desejo de conservar alguém junto de si ou por não conseguir partilhar afetivamente essa pessoa; sentimento gerado pela suspeita da infidelidade de um parceiro.”


A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do Complexo de Édipo não resolvido; entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atração que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.


O ciúme é sentido por pessoas de todas as idades, os especialistas dizem que até bebés muito novos experimentam esta emoção que, no fundo, pode ser representada por um turbilhão de emoções e exteriorizada através de diversos tipos de comportamentos. Quem sente ciúmes tem, por norma, pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo que possui e que lhe é muito importante e precioso. Juntamente com a própria emoção que é o ciúme, juntam-se várias outras emoções, igualmente poderosas: medo, ansiedade, incerteza, insegurança, desconfiança, humilhação, tristeza, desgosto, raiva, descontrole, vingança, depressão…


Ou seja, o individuo ciumento tende a ser inseguro, ansioso e provavelmente sofre de baixa estima.




Identificando um ciumento



A pessoa que sofre com ciúmes pode ter uma personalidade obsessiva compulsiva que possui um padrão característico de sintomas que precisam ser observados:

Este distúrbio começa no início da vida adulta e apresentam uma variedade de contextos, como indicado por quatro (ou mais) dos seguintes sintomas :

1. Estar preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários e com o que ainda vai fazer
2. Mostra perfeccionismo que interfere com a tarefa concluída (por exemplo, é impossível concluir um projeto devido ao aumento de suas próprias exigências das normas e regras)
3. É demasiadamente dedicado ao trabalho e produtividade e deixa de lado as atividades de lazer e amizades.

4. É muito convencido de seus próprios pensamentos, não aceita a opinião alheia, ou não acredita nas evidências que a outra pessoa aponta, é escrupuloso, é inflexível em matéria de moralidade, ética ou valores.

5. É incapaz de se desfazer de objetos sem valor, mesmo quando estes não têm valor nem sentimental

6. Mostra-se relutante em delegar tarefas ou a trabalhar com outras pessoas, salvo se apresentarem exatamente a sua mesma maneira de fazer as coisas e a mesma forma de pensamento que o seu.

7. Adota um estilo pão-duro, o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para as futuras catástrofes

8. Mostra rigidez e teimosia



9. Acredita piamente em seus pensamentos e acha que os outros estão mentindo. NO caso do ciúmes, nunca aceita a explicação do outro, ou acha que está sendo sempre enganada

10. Pensa o tempo todo em como controlar a outra pessoa a ponto de querer acompanhar tudo o que ela faz, onde está, o que está pensando, numa necessidade de posse do outro.


“O ciúme nasce sempre do amor, mas nem sempre morre com ele.

François de la Rochefoucauld (escritor francês do século XVII)








Bibliografia


http://www.psicologiananet.com.br/ciume-doentio-tratamento-para-o-ciume-possessivo-tratamento-para-controlar-o-ciume/1062/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%BAme
http://ciumes.com/artigos/o-que-e-o-ciume



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Um dos assuntos atuais, em discussão no momento é homofobia e o preconceito contra homossexuais.
O preconceito de um modo atinge a todos, o preconceito já está na veia nas pessoas. O foco agora é homossexualismo, mas existem muito outros tipos de preconceito que nunca vão deixar de existir. Exemplo: Dia desses conversando com uns amigos, indo para casa, avistamos na rua um bando de pessoas era de madrugada, dançando FUNK. E uma pessoa que estava comigo no carro, falou: “Só podia ser preto...”

As pessoas aceitam qualquer tipo de situação desde que não seja na sua própria vida. O filho(a) do fulano é gay, e isso é normal, mas o “meu” filho não pode, o “meu” é doente, tem problemas, vou leva-lo ao médico. Ciclano teve um filho que saiu “preto”, isso na família do cara é normal, mas na “minha” não! Há uma grande superstição sobre a verdadeira face da realidade.

O que acontece na verdade é que as pessoas usam mascaras. Eu conheço uma pessoa que acha normal a mulher do amigo conversar com ele sobre sexo, mas quando se trata da mulher do beltrano citado aqui, a mulher do beltrano não pode nem olhar para os amigos dele! Machismo? Proteção? Ciúmes? Um homem sempre conhece o outro, conheço poucos homens ciumentos, mas os que são, geralmente são preconceituoso e machistas.

Na maioria dos casos os homens são os seres mais preconceituosos, as mulheres aceitam as coisas com mais facilidade. Já ouvi dizer que a culpa da existência dos gays e da aceitação dos mesmos foi das mulheres. Claro que eu morri de rir... Eu particularmente detesto qualquer tipo de preconceito.

O fato é que as pessoas fingem, as pessoas atuam, as pessoas simulam!
“Ser ou não ser, eis a questão?”

E você, o que você é? Você finge, mente, simula ou atua?

A questão só me preocupa quando o ser humano que comete um ato desses desrespeita o seu próximo.

Acredito que a opinião é e deve sempre ser uma coisa individual, mas respeito não, respeito deve ser coletivo!


terça-feira, 3 de maio de 2011

Amor X Paixão X Sexo



Quando somos adolescentes pensamos que a vida se resume aos amores, nada mais importa a não ser a questão de amar, alguns demoram, outros vivem de paixões repentinas, na adolescência a inocência é a companheira fiel, a mente ainda não acompanha os largos passos da que a vida dá em sua totalidade.

As decepções são mortes eternas, ferimentos na alma que parecem nunca curar... até que chega um novo amor. Esses dias eu estava me lembrando, como foi meu primeiro amor... Ah quanta inocência na mente e na alma, naquela época eu poderia imaginar que seria eterno. Muitas pessoas não conseguem seguir a vida sem um amor, realmente acho que o amor as vezes é o bem ou o mal necessário, mas há de se convir que as paixões são bem mais saborosas.

Para mim a paixão de nada tem a vem com o amor, pelo contrario são primas distantes, o amor é tão suave, é lento, o amor é algo que completa a alma humana, já a paixão é avassaladora, é um vendaval profundo, muda tudo de lugar, nos deixa desconcertados, o amor nos serve para sermos benignos, pacientes, eternos em doçura e fidelidade, a paixão muitas vezes é perversa, não tem dó, só quer ser saciada, a paixão nos serve de reestruturação, muitas vezes é uma paixão que cura uma dor de amor.

Eu não acho que o ser humano seja capaz de amar uma única vez, acho que é capaz de amar muitas vezes, mas cada vez de uma forma diferente, um amor nunca é ou será igual ao outro, de cada amor se desperta uma qualidade, já as paixões são sempre igual, são como corredeiras, sempre seguindo o mesmo caminho... de excitação, desejo de mais para no fim acabar como um vento que passou!

Mas será que amor e paixão podem caminhar juntos?

Acredito que sim, muitas paixões podem sim se tornarem amores eternos. Afinal, o amor nunca acaba, ele apenas muda a quem se aplica. Já vi amores que nunca foram paixões...

Mas se amor e paixão podem caminhar juntos, onde o sexo se encaixa nisso?
Na minha opinião o sexo se distingui dos dois, o sexo é solitário aos demais, pode ser companheiro do amor e da paixão mas também caminhar sozinho. Acho que sexo, nada tem haver com amor, ou paixão, na minha idéia sexo é uma necessidade natural do ser humano que pode ser saciado sem sentimentos afetivos. O sexo é como a fome, a sede, e sono, todos necessitamos saciá-lo uma hora. È claro, que sexo aplicado juntamente com o amor e a paixão se torna mais prazeroso, mais há se admitir que pode sim haver sexo sem amor e sem paixão, sexo apenas por atração. Afinal sexo não se sente, se pratica!


Acho que dá para agregar as três coisas numa boa e conveniente convivência.
Para aqueles que ainda não descobriram o amor e a paixão, o sexo é opção, mas para aqueles que algum dia na vida, já souberam o que é amor, ou paixão sabem que o sexo acompanhado de um deles é bem melhor.

Há quem diga que o sexo é um complemento, há quem diga que o sexo é a essência do relacionamento...

Na minha cabeça, o sexo independe de qualquer sentimento...
Porém ser for um complemento, que este seja ótimo e ser for essencial que seja a essência da vida...

Mas o importe é que não falte nunca...

Pessoas em abstinência sexual são mal-humoradas e infelizes...

Será que é por isso que na maioria das vezes sou sempre alegre?


#ficaadica