quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Decepção não mata, ensina a viver!


Quem nunca se decepcionou na vida? Seja esta decepção com pessoas ou com circunstâncias. Dia desses li uma frase que dizia: “Decepção não mata, ensina a viver”. Na hora concordei, mas depois fiquei refletindo sobre isso...
É obvio que há coisas que não vão sair como o esperado, há pessoas que não vão agir como especulamos! A decepção nada mais é que desapontamento de si próprio, o que acontece, é que quem te decepciona não é a pessoa ou a coisa ou a vida, mas você mesmo. As pessoas estão sempre vivendo em função de algo ou alguém e esquecem-se que não podem controlar o mundo e muito menos as pessoas e coisas a sua volta.

O que decepciona é expectativa, a confiança, o sentimento e o valor são que postos em cima de gente e de coisas que na verdade nunca poderiam corresponder. A questão da expectativa colocada em cima de pessoas é o que mais decepciona, porque nos esquecemos que pessoas erram que pessoas mudam que pessoas são inconstantes, que pessoas mentem que pessoas manipulam que pessoas pensam. O raciocínio humano é propenso a mudanças, a evolução.

É claro que o fato de mudar não representa magoar o outro, ou agir de má fé. Nem sempre as pessoas ou as coisas são compatíveis. Existem pessoas que possuem valores que os levarão por toda vida, porém existem pessoas que não possuem nada, que apenas usam e desusam valores quando lhes é conveniente. O caráter influencia diretamente nisso. Mas o fato aqui não é esse, o fato aqui é... Decepção não mata, ensina a viver.
Podemos ler essa frase e pensar em inúmeras possibilidades de interpretação, eu vou expor a minha visão.

Na primeira vez que li essa frase pensei: “É realmente ninguém morre por ter uma decepção, as pessoas ficam mais duras com a vida a modo de não se deixar enganar novamente”, mas eu estava errada com essa visão. É claro que depois de uma decepção você fica mais esperto, já não deposita mais tantas expectativas nos outros, mas isso não pode mudar sua maneira, seu modo de viver.

Vejo gente que mudou totalmente sua maneira de vida após uma decepção, mudou até mesmo o modo como trata outras pessoas. Bom a quem me conhece sabe que nunca fui um ser humano muito adorável, nunca fui doce, nunca fui meiga e muito menos nunca fui amorosa, quem vê assim acha que foi por muitas decepções que tive, mas não, é meu jeito rude de ser mesmo, minha personalidade, meu aspecto, mas vejo pessoas doces, meigas, carinhosas e amáveis que se transformaram em verdadeiras pedras após se decepcionarem.

A decepção não pode servir para que você fique mais rígido diante da vida, ela não trazer a você a dureza, a indelicadeza se você já não a possui em sua personalidade. Realmente não mata e ensina a viver. A decepção deve nos ensinar a viver mais e esperar menos dos outros, a sermos mais gentis, mais educados, mais afáveis. Porque na verdade o que é conquistado jamais foge a sua expectativa.




O que deve acontecer com a decepção é parar e analisar, porque geralmente o erro é de quem foi atingido pela decepção. O decepcionado geralmente é o culpado por sua dor, pois somente ele, criou a expectativa, alimentou a idéia e jamais se certificou em palavras ou atitudes de aquilo realmente pudesse vir a ser uma coisa permanente do outro lado.

Doe menos quando não esperamos nada, doe menos quando apenas vivemos sem planos, fazendo uma coisa de cada vez, doe menos quando o amor dado ao próximo é menor do que ao dado a si mesmo, doe menos quando não há sonho e sim realidade, doe menos quando há mais atitudes e menos palavras, doe menos quando você pára de ver o erro alheio e passa a ver o seu.

Viver requer mais leveza, se a decepção tiver que ensinar algo que seja a auto confiança, o amor próprio, a superação, a dilatação da educação interna. Dureza apenas para impor limites, pois alguns seres humanos abusam!

Não deixe que uma decepção lhe ensine a viver de forma rígida, desconfiando sempre de algo ou alguém, não deixe que ela roube os belos momentos de felicidade que você pode ter, pensando na possibilidade de algo ou alguém te decepcionar, não deixe que ela inunde seus pensamentos com duvidas.

Deixe a decepção lhe trazer mais alegria, mas caridade, mas humanidade, afinal todos erram, todos falham mas o que realmente importa é de que maneira você trata o seu próprio erro. É necessário impor limites a si próprio porque se decepcionar é algo que parte de você mesmo!



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Isso não é amor!

Já falou-se tanto em amor, amizade e paixão...
Que tal falarmos do que não é amor?

Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor
É CARÊNCIA.

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor
É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.

Se você acredita que sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor
É DEPENDÊNCIA.

Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor
É EGOÍSMO.

Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor
É AMIZADE.

Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor
É DESEJO.

Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor
É PAIXÃO.

Agora, sabendo o que não é o amor, fica mais fácil analisar, verificar o que esta acontecendo e procurar resolver a situação. Mesmo que a situação se confunda às vezes para você, o correto é que avalie a "PRESENÇA" e a "AUSÊNCIA" de seu par na sua vida e diante do resultado de seus sentimentos irá perceber se algumas das situações acima são temporárias ou caracterizam definitivamente seu tipo de relacionamento. Porque a "convivência" faz com que o tempo transforme o que é AMOR em ETERNIDADE.